Sprüche 30,9 | O Livro Nova Versão Internacional

Sprüche 30,9 | O Livro

Provérbios de Agur

1 Seguem-se as palavras que Agur, filho de Jaque, dirigiu a Itiel e a Ucal: 2 Sim, eu sou o mais bruto dos seres humanos; falta-me inteligência suficiente para poder considerar-me um homem. 3 Não tenho sabedoria, nem o conhecimento do Deus santo. 4 Quem é que, tendo subido ao céu, pode descer de novo de lá? Quem é que alguma vez conseguiu reter os ventos na sua mão ou guardar as águas sob as suas vestes? Quem estabeleceu os limites da Terra? Qual é o seu nome ou o do seu filho? Sabê-lo-ás? 5 Cada palavra de Deus é pura; ele é um escudo real para os que nele encontram refúgio. 6 Por isso, nada acrescentes à sua palavra, para que não venhas a ser repreendido e acusado de falsidade. 7 Duas coisas te pedi, ó Deus, antes de morrer: 8 Primeiro, que me afastes da falsidade e da mentira; depois, que não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me o bastante para as minhas necessidades. 9 Se ficar rico, corro o risco de me esquecer de ti e perguntar: “Mas afinal quem é o SENHOR?” Por outro lado, se vier a empobrecer, a miséria pode levar-me ao roubo e a desonrar o nome de Deus. 10 Não acuses falsamente um indivíduo, perante aquele que o emprega, para que não te rogue pragas, por causa dessa tua má ação. 11 Há pessoas que maldizem o seu pai, e não bendizem a sua mãe. 12 Outros há, ainda, que se consideram puros, mas que nunca chegaram a lavar-se da sua imundície. 13 É gente arrogante e altiva, que olha os outros sempre de sobrancelhas levantadas. 14 Atropelam os aflitos e devoram os pobres com dentes afiados como cutelos. 15 Há três coisas, ou mesmo quatro, que nunca se fartam, que nunca dizem: “Basta!” Como a sanguessuga que sempre clama “Dá-me! Dá-me!” 16 São elas o inferno, a madre estéril, uma terra seca o fogo. 17 Quem zomba do seu pai, mesmo que seja só com o olhar, ou quem despreza a obediência devida à sua mãe, acabará com os olhos arrancados pelos corvos e devorados pelas crias de águia. 18 Estas três coisas parecem-me maravilhosas e há até uma quarta que eu não compreendo: 19 O caminho da águia no céu, o caminho duma serpente deslizando nas rochas, o caminho dum navio no alto mar e o desenvolvimento do amor entre um homem e uma moça. 20 Há ainda outra coisa: a conduta duma mulher adúltera, que depois de pecar procura recompor-se dizendo: “Mas que mal é que eu fiz?” 21 Três coisas existem, e mesmo quatro, capazes de transtornar toda a Terra e que se tornam insuportáveis: 22 Um miserável que se torna governante, um insensato que tem comida de sobra, 23 uma mulher desprezada, quando casa, uma escrava que toma o lugar da sua senhora. 24 Há quatro pequenas coisas, mas que possuem um entendimento maravilhoso: 25 As formigas, que são uns animaizinhos indefesos, mas que sabem guardar no verão a comida para o inverno; 26 Os damões-do-cabo, animais também não muito fortes, mas que têm inteligência para construir as suas habitações nas rochas; 27 Os gafanhotos que, apesar de não terem um chefe, sabem voar organizados em enxames; 28 Os gecos que se podem apanhar com as mãos, mas que conseguem entrar nos palácios dos grandes senhores. 29 Existem três, ou mesmo quatro criaturas, que têm um porte e uma conduta admiráveis: 30 O leão, o rei dos animais, que ninguém faz recuar; 31 O pavão, exibindo a sua beleza, o bode e o chefe duma nação a quem ninguém deve resistir. 32 Se caíste na loucura de te elevares a ti próprio, ou se começaste a tramar o mal, é melhor calares-te. 33 Como o bater as natas produz manteiga e o esmurrar do nariz provoca sangue, assim também a explosão da cólera gera disputas.

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Nova Versão Internacional

Ditados de Agur

1 Ditados de Agur, filho de Jaque; oráculo:* Este homem declarou a Itiel; a Itiel e a Ucal:* 2 “Sou o mais tolo dos homens; não tenho o entendimento de um ser humano. 3 Não aprendi sabedoria, nem tenho conhecimento do Santo. 4 Quem subiu aos céus e desceu? Quem ajuntou nas mãos os ventos? Quem embrulhou as águas em sua capa? Quem fixou todos os limites da terra? Qual é o seu nome e o nome do seu filho? Conte-me, se você sabe! 5 “Cada palavra de Deus é comprovadamente pura; ele é um escudo para quem nele se refugia. 6 Nada acrescente às palavras dele, do contrário, ele o repreenderá e mostrará que você é mentiroso. 7 “Duas coisas peço que me dês antes que eu morra: 8 Mantém longe de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. 9 Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o SENHOR?’ Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus. 10 “Não fale mal do servo ao seu senhor; do contrário, o servo o amaldiçoará, e você levará a culpa. 11 “Existem os que amaldiçoam seu pai e não abençoam sua mãe; 12 os que são puros aos seus próprios olhos e que ainda não foram purificados da sua impureza; 13 os que têm olhos altivos e olhar desdenhoso; 14 pessoas cujos dentes são espadas e cujas mandíbulas estão armadas de facas para devorarem os necessitados desta terra e os pobres da humanidade. 15 “Duas filhas tem a sanguessuga. ‘Dê! Dê!’, gritam elas. “Há três coisas que nunca estão satisfeitas, quatro que nunca dizem: ‘É o bastante!’: 16 o Sheol*, o ventre estéril, a terra, cuja sede nunca se aplaca, e o fogo, que nunca diz: ‘É o bastante!’ 17 “Os olhos de quem zomba do pai, e, zombando, nega obediência à mãe, serão arrancados pelos corvos do vale, e serão devorados pelos filhotes do abutre. 18 “Há três coisas misteriosas demais para mim, quatro que não consigo entender: 19 o caminho do abutre no céu, o caminho da serpente sobre a rocha, o caminho do navio em alto-mar, e o caminho do homem com uma moça. 20 “Este é o caminho da adúltera: ela come e limpa a boca, e diz: ‘Não fiz nada de errado’. 21 “Três coisas fazem tremer a terra, e quatro ela não pode suportar: 22 o escravo que se torna rei, o insensato farto de comida, 23 a mulher desprezada que por fim se casa, e a escrava que toma o lugar de sua senhora. 24 “Quatro seres da terra são pequenos, e, no entanto, muito sábios: 25 as formigas, criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão; 26 os coelhos, criaturas sem nenhum poder, contudo, habitam nos penhascos; 27 os gafanhotos, que não têm rei, contudo, avançam juntos em fileiras; 28 a lagartixa, que se pode apanhar com as mãos, contudo, encontra-se nos palácios dos reis. 29 “Há três seres de andar elegante, quatro que se movem com passo garboso: 30 o leão, que é poderoso entre os animais e não foge de ninguém; 31 o galo de andar altivo; o bode; e o rei à frente do seu exército. 32 “Se você agiu como tolo e exaltou-se a si mesmo, ou se planejou o mal, tape a boca com a mão! 33 Pois assim como bater o leite produz manteiga, e assim como torcer o nariz produz sangue, também suscitar a raiva produz contenda”.