Hiob 15 | Nova Versão Internacional Einheitsübersetzung 2016

Hiob 15 | Nova Versão Internacional

Elifaz

1 Então Elifaz, de Temã, respondeu: 2 “Responderia o sábio com ideias vãs, ou encheria o estômago com o vento? 3 Argumentaria com palavras inúteis, com discursos sem valor? 4 Mas você sufoca a piedade e diminui a devoção a Deus. 5 O seu pecado motiva a sua boca; você adota a linguagem dos astutos. 6 É a sua própria boca que o condena, e não a minha; os seus próprios lábios depõem contra você. 7 “Será que você foi o primeiro a nascer? Acaso foi gerado antes das colinas? 8 Você costuma ouvir o conselho secreto de Deus? Só a você pertence a sabedoria? 9 O que você sabe, que nós não sabemos? Que compreensão tem você, que nós não temos? 10 Temos do nosso lado homens de cabelos brancos, muito mais velhos que o seu pai. 11 Não bastam para você as consolações divinas e as nossas palavras amáveis? 12 Por que você se deixa levar pelo coração, e por que esse brilho nos seus olhos? 13 Pois contra Deus é que você dirige a sua ira e despeja da sua boca essas palavras! 14 “Como o homem pode ser puro? Como pode ser justo quem nasce de mulher? 15 Pois, se nem nos seus santos Deus confia, e se nem os céus são puros aos seus olhos, 16 quanto menos o homem, que é impuro e corrupto, e que bebe iniquidade como água. 17 “Escute-me, e eu explicarei para você; vou dizer a você o que vi, 18 o que os sábios declaram sem esconder o que receberam dos seus pais, 19 a quem foi dada a terra, e a mais ninguém; nenhum estrangeiro passou entre eles: 20 O ímpio sofre tormentos a vida toda, como também o homem cruel, nos poucos anos que lhe são reservados. 21 Só ouve ruídos aterrorizantes; quando se sente em paz, ladrões o atacam. 22 Não tem esperança de escapar das trevas; sente-se destinado ao fio da espada. 23 Fica perambulando; é comida para os abutres;* sabe muito bem que logo virão sobre ele as trevas. 24 A aflição e a angústia o apavoram e o dominam como um rei pronto para atacar, 25 porque agitou os punhos contra Deus e desafiou o Todo-poderoso, 26 afrontando-o com arrogância, com um escudo grosso e resistente. 27 “Apesar de ter o rosto coberto de gordura e a cintura estufada de carne, 28 habitará em cidades prestes a arruinar-se, em casas inabitáveis, caindo aos pedaços. 29 Nunca mais será rico; sua riqueza não durará, e os seus bens não se propagarão pela terra. 30 Não poderá escapar das trevas; o fogo chamuscará os seus renovos, e o sopro da boca de Deus o arrebatará. 31 Que ele não se iluda em confiar no que não tem valor, pois nada receberá como compensação. 32 Terá completa paga antes do tempo, e os seus ramos não florescerão. 33 Será como a vinha despojada de suas uvas verdes, como a oliveira que perdeu a sua floração, 34 pois o companheirismo dos ímpios nada lhe trará, e o fogo devorará as tendas dos que gostam de subornar. 35 Eles concebem maldade e dão à luz a iniquidade; seu ventre gera engano”.

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Einheitsübersetzung 2016

ZWEITE REDE DES ELIFAS

Sündigkeit aller Menschen

1 Da antwortete Elifas von Teman und sprach: 2 Gibt ein Weiser windige Kunde zur Antwort, / füllt er sein Inneres mit Ostwind an, 3 um zurechtzuweisen mit Gerede, das nichts taugt, / mit Worten, in denen kein Nutzen liegt? 4 Du brichst sogar die Gottesfurcht, / zerstörst das Besinnen vor Gott. 5 Denn deine Schuld belehrt deinen Mund, / die Sprache der Listigen hast du gewählt. 6 Dein eigener Mund verurteilt dich, nicht ich, / deine Lippen zeugen gegen dich. 7 Bist du als erster Mensch geboren, / kamst du zur Welt noch vor den Hügeln? 8 Hast du gelauscht im Rate Gottes / und die Weisheit an dich gerissen? 9 Was weißt du, das wir nicht wissen, / was verstehst du, das uns nicht bekannt ist? 10 Auch unter uns sind Alte, sind Ergraute, / die älter sind an Tagen als dein Vater. 11 Ist zu gering dir Gottes Tröstung, / ein Wort, das sanft mit dir verfährt? 12 Wie reißt doch dein Herz dich fort, / wie überheben sich deine Augen, 13 dass gegen Gott deinen Zorn du wendest / und solche Worte aus deinem Munde stößt? 14 Was ist der Mensch, dass rein er wäre, / der vom Weib Geborene, dass er im Recht sein könnte? 15 Sieh doch, selbst seinen Heiligen traut er nicht / und der Himmel ist nicht rein in seinen Augen. 16 Geschweige denn ein Unreiner und Verderbter, / ein Mann, der Verkehrtes trinkt wie Wasser.

Hoffnungslosigkeit des Frevlers

17 Verkünden will ich dir, hör mir zu! / Was ich geschaut, will ich erzählen, 18 was Weise zu berichten wissen, / was ihre Väter ihnen nicht verhehlten. 19 Ihnen allein war das Land gegeben, / kein Fremder ging unter ihnen einher. 20 Der Frevler bebt in Ängsten all seine Tage, / nur wenige Jahre sind dem Tyrannen bestimmt. 21 In seinen Ohren hallen Schreckensrufe, / mitten im Frieden kommt der Verwüster über ihn. 22 Er kann nicht hoffen, der Finsternis zu entfliehen, / aufgespart ist er für das Schwert. 23 Er irrt umher nach Brot, wo er es finde, / er weiß, dass ihn ein schwarzer Tag bedroht. 24 Not und Drangsal erschrecken ihn, / sie packen ihn wie ein kampfbereiter König. 25 Denn gegen Gott erhebt er seine Hand, / gegen den Allmächtigen erkühnt er sich. 26 Halsstarrig rennt er gegen ihn an / mit den dicken Buckeln seiner Schilde. 27 Sein Gesicht ist bedeckt mit Fett, / an der Hüfte hat er Speck angesetzt. 28 Er wohnt in zerstörten Städten, / in Häusern, darin niemand mehr wohnt, / die man zu Trümmerstätten bestimmt. 29 Er bleibt nicht reich, sein Besitz hat keinen Bestand; / zur Erde neigt sich seine Ähre nicht. 30 Der Finsternis entrinnt er nicht, / die Flammenglut dörrt seinen Schössling aus, / er schwindet dahin beim Hauch seines Mundes. 31 Er baue nicht auf eitlen Trug; / denn sein Erwerb wird nur Enttäuschung sein. 32 Bevor sein Tag kommt, welkt er hin / und sein Palmzweig grünt nicht mehr. 33 Er stößt ihn ab wie der Weinstock saure Trauben, / wie der Ölbaum wirft er seine Blüten fort. 34 Unfruchtbar ist der Ruchlosen Rotte / und Feuer verzehrt die Zelte der Bestechung. 35 Von Mühsal schwanger, gebären sie nur Unheil; / Trug ist, was ihr Schoß hervorbringt.